Fonte: Guia Saúde
A criança hiperativa mostra um grau de atividade maior que outras crianças da mesma faixa etária. Ou seja, há um grau usual de atividade motora que é padrão em crianças - que não é hiperatividade patológica. A diferença é que a criança hiperativa mostra um excesso de comportamentos, em relação às outras crianças, mostrando também dificuldade em manter a atenção concentrada, impulsividade e impulsividade. A criança hiperativa é um desafio para seus pais, familiares e professores. É importante que as causas da hiperatividade sejam identidicadas de forma correta. A falta de um bom diagnóstico diferencial pode levar a tratamentos inadequados.
Nem todas as formas de hiperatividade tem relação com déficit de atenção. Outras causas possíveis são alterações metabólicas e hormonais, intoxicação por chumbo, complicações no parto, abuso de substâncias durante a gestação, entre outras. Problemas situacionais, como crises familiares (luto, separação dos pais e outras mudanças) podem ser traumáticas para crianças e levarem a um quadro de hiperatividade reativa.
Todas estas possíveis causas devem ser investigadas antes de iniciar o tratamento da hiperatividade. Um especialista em comportamento infantil pode ajudar a distinguir entre a criança normalmente ativa e enérgica e a criança realmente hiperativa. As crianças até mesmo as menores podem correr, brincar e agitar-se felizes durante horas sem cochilar, dormir ou demonstrar qualquer cansaço. Para garantir que a criança realmente hiperativa seja tratada adequadamente - e evitar tratar erroneamente uma criança normal - é importante que seu filho receba um diagnóstico preciso.
Educar um filho com TDAH não é tarefa das mais simples. É preciso ser paciente e ter jogo de cintura.
Dicas:
O comportamento dos pais não é a causa do TDAH, mas pode agravá-lo. O velho clichê de oferecer à criança um lar feliz, com harmonia e carinho, onde ela se sinta amada e querida, também vale aqui. E muito. A criança com TDAH é sempre criticada, chamada de bagunceira e se sente frustrada por não conseguir corresponder às expectativas dos pais. Ofereça atenção e carinho ao seu filho.
1. A casa precisa ter regras claras e que sejam seguidas por todos. Pelos pais principalmente. A máxima do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” não tem vez. Só assim a criança terá parâmetros de comportamento claros e saberá o que é exigido dela. Quem tem TDAH se esquece das coisas com facilidade e ter uma rotina regular ajuda a criança a se “organizar”.
2. Elogie, elogie, elogie. O estímulo nunca é demais. A criança precisa ver que seus esforços em vencer a desatenção, controlar a ansiedade e manter o “motorzinho de 220 voltz” em baixas rotações está sendo reconhecido. Lembre-se que ela está sempre tentando corresponder às expectativas, mas às vezes não consegue.
3. A dica número 3 não é sinônimo de permissividade. A criança tem que ter limites claros e o respeito a eles precisa ser exigido. Com uma boa dose de carinho, evidentemente. Tudo precisa ser adaptado à realidade da criança. Não adianta nada tentar estabelecer uma disciplina militar.
4. Leia muito sobre o assunto e tente entender como funciona a cabeça do seu filho. Compreenda as suas limitações e não exija demais dele. A melhor maneira para aprender a lidar com a criança portadora de TDAH é se informar.
5. Procure um especialista médico: Neurologista ou mesmo o Pediatra e tire todas as suas dúvidas, começando, também, o tratamento adequado.
A Psicopedagogia e a Neurociência se complementam para ajudarem, ainda mais, crianças com dificuldades na escola; sejam de aprendizagem ou de comportamento, ou ambas. A Neurociência e a Psicopedagogia, juntas, auxiliam o trabalho do professor, tornando-o mais dinâmico e objetivo, além de orientarem com mais propriedade, às famílias. "NADA DEVE SER IMPOSSÍVEL DE MUDAR." (Bertold Brecht)
Eu sou ...
- Rejane Schäffer
- Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
- Graduada em Pedagogia, pós-graduada em Psicopedagoga e Neurociência Pedagógica, com Especialização em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e em Psicoterapia Infantil, além de Terapeuta Floral, estou sempre estudando e trabalhando para chegar mais perto do ideal na relação com crianças que apresentem qualquer dificuldade de aprendizagem ou de comportamento ou que sejam portadoras de síndromes ou transtornos. Trabalho com focos diferentes, pelo mesmo ideal, auxiliando e orientando professores e familiares para vermos crianças e adolescentes mais felizes! Vamos juntos nessa caminhada.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Bullying

Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.
E isso não deve ser encarado como brincadeira de criança. Especialistas revelam que esse fenômeno, que acontece no mundo todo, pode provocar nas vítimas desde diminuição na auto-estima até o suicídio. Bullying diz respeito a atitudes agressivas, intencionais e repetidas praticadas por um ou mais alunos contra outro. Portanto, não se trata de brincadeiras ou desentendimentos eventuais. Os estudantes que são alvos de bullying sofrem esse tipo de agressão sistematicamente.
Devemos prestar atenção nos nossos filhos, nos alunos, para podermos ajudá-los.
A dinâmica de grupo cai bem em sala de aula, como prevenção do Bullying.
No trabalho, já na fase adulta, também é comum a prática de Bullying.
Atualmente existe o Cyberbullying, praticado pelos navegadores da Internet.
Todo cuidado é pouco e com a ajuda de especialistas, é possível minorar o sofrimento das vítimas do Bullying.
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