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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Graduada em Pedagogia, pós-graduada em Psicopedagoga e Neurociência Pedagógica, com Especialização em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e em Psicoterapia Infantil, além de Terapeuta Floral, estou sempre estudando e trabalhando para chegar mais perto do ideal na relação com crianças que apresentem qualquer dificuldade de aprendizagem ou de comportamento ou que sejam portadoras de síndromes ou transtornos. Trabalho com focos diferentes, pelo mesmo ideal, auxiliando e orientando professores e familiares para vermos crianças e adolescentes mais felizes! Vamos juntos nessa caminhada.

sábado, 15 de setembro de 2012

Meu filho não quer fazer coco no vaso...


Pais queridos... não se desesperem!

Recomendo que a primeira atitude seja procurar o(a) pediatra, além de procurar orientações de um profissional nutricionista, fazer exames se necessário e se o médico solicitar apoio terapêutico, acreditem nesse trabalho, é maravilhoso!

Dentre as diferentes linhas terapêuticas, existe a Terapia Floral que é fantástica. 

Atenção para o desconforto de fazer um coco duro (empedrado). E, penso que não é só dar água de ameixa, remédio, supositório, etc para se conseguir resolver esse problema. É fundamental que as crianças tenham uma alimentação saudável para o intestino também. Por isso, a importância de orientações de um(a) nutricionista.

Descartadas os problemas fisiológicos, podemos partir para o emocional.

Desde 2005, quando iniciei os atendimentos terapêuticos, muitos casos que me chegaram, foram problemas relacionados ao coco. Com isso fui percebendo algumas atitudes similares nas crianças e na relação delas com seus pais.

O que coloco como importante nesse texto é o fato de que 99% delas, estavam com comportamento de reter o coco para si de forma inconsciente até certo ponto, pois para a criança, o coco é a única "obra de arte" produzida por ela. Pare e pense! Não é? Esse assunto vem lá de Freud e tem bastante coerência e constatações na vida prática.

Claro que a alimentação com fibras é muito importante, mas nem sempre os pais modernos conseguem introduzir uma alimentação tão saudável, por culpa da falta de tempo e da praticidade dos tempos atuais.

É importante observar  como anda a relação dos pais com esse filho, para verificar se o emocional pode estar interferindo nessa retenção.

Bem, voltando ao presente que é esse coco; pensando friamente como uma das hipóteses, as crianças só "dão" esse presente aos pais, se elas quiserem. 

Muitas crianças usam o coco retido como forma de dizer: só te dou quando eu quiser, se eu quiser e como eu quiser. É uma forma de devolver aos pais: "Eu penso, eu sinto, eu falo... eu faço quando e como eu quiser!"

É sim um desafio! Talvez mais um dentre muitos.

Sinto nesses últimos anos, que muitas mães, pais e até avós ficam tristes, sofrem, se sentem culpados muitas vezes, etc..., mas é preciso observar se essas crianças estão incomodadas com algumas atitudes dos adultos. 

Tranquilizem-se!

Minhas dicas principais são:

1) Falar abertamente e calmamente sobre o local apropriado para fazer o coco;

2) Colocar um "presentinho" com um cartão ou recado grudado em um embrulho bem bonito e grudar esse presente embrulhado, com durex no banheiro, próximo ao vaso sanitário, de forma que a criança não consiga pegar - claro! Mas, esse preparo só pode ser feito na ausência da criança. Quando ela vir esse presente, provavelmente vai tentar pegar e não vai conseguir. Vai chamar a mãe ou o papai. É importante que, nesse momento, o adulto faça um teatrinho de surpresa: "Nossa... que lindo! Olha, tem um recado aqui. Eu vou ler... É "a fada das crianças espertas ou ...(invente)" que deixou para quando o vaso (ou troninho) ganhar o coco do(a) (nome da criança). Uauu! 

Quando a criança conseguir fazer o coco no vaso, aí sim, ganhará esse brinde.  

3) Não brigar (Nunca).

4) Elogiar sempre que a criança demonstrar iniciativa de ir ao banheiro. Pode dar, nesse momento, um adesivinho para colar no vaso ou próximo.

5) Pode utilizar tábuas infantis, se julgar necessário, como motivação.

6) Não pergunte 1000 vezes se a criança quer ir ao banheiro. Isso causa estresse!

7) Combine com a professora, uma mesma forma de motivar a criança a fazer o coco no vaso e jamais, o adulto, se mostrar frustrado diante do coco na roupa, por exemplo.

8) Acreditar na terapia e orientação aos pais.

9) Seguir as orientações da(o) nutricionista e do(a) médico(a).

É fundamental que Família e Terapeuta utilizem mesma linguagem e que haja empatia nesse processo.

Paciência e respeito ao momento da criança são itens fundamentais para o sucesso do caso.

Aproveito para agradecer, as famílias que acreditaram no meu trabalho e amigos que fiz ao longo desses anos.

Se vc tem uma história para me contar, deixe seu comentário aqui.

Grande abraço!

Rejane em 15/09/2012
Atendimentos no Rio de Janeiro (Ilha do Governador e Copacabana)

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