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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Graduada em Pedagogia, pós-graduada em Psicopedagoga e Neurociência Pedagógica, com Especialização em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e em Psicoterapia Infantil, além de Terapeuta Floral, estou sempre estudando e trabalhando para chegar mais perto do ideal na relação com crianças que apresentem qualquer dificuldade de aprendizagem ou de comportamento ou que sejam portadoras de síndromes ou transtornos. Trabalho com focos diferentes, pelo mesmo ideal, auxiliando e orientando professores e familiares para vermos crianças e adolescentes mais felizes! Vamos juntos nessa caminhada.

domingo, 14 de outubro de 2012

Dislexia




Notas ruins, a professora se queixa que essa criança é desatenta, os pais dizem que é preguiçosa, a criança se acha mesmo uma “burra”; um somatório de rótulos que só fazem baixar ainda mais a autoestima dessa criança, mas no final, todos querem resultado positivo, sem dar a verdadeira importância à dificuldade em si, ao emocional dela, o que essa criança está precisando realmente, suas carências e sua saúde.
Infelizmente, os rótulos se confundem com a realidade das Dificuldades de Aprendizagem. Uma vez diagnosticadas, tudo se torna mais fácil para a criança, enquanto filho e aluno.
A Dislexia é uma das Dificuldades de Aprendizagem. Pesquisas afirmam que em cada dez alunos, pelo menos dois têm algum grau de Dislexia, mas sabe-se que a maioria dos professores não tem conhecimento sobre transtornos e distúrbios que levam à dificuldade em sala de aula.
Dislexia é palavra de origem grega, onde dys significa imperfeito, como disfunção e lexia dá significação ampla de linguagem. É importante todos entenderem que qualquer pessoa disléxica aprende sim, mas no seu ritmo, na sua maneira de aprender. Para entender Dislexia, é necessário primeiro, aceitar que uma dificuldade pode existir, querer entender para poder ajudar o disléxico.
Respeitar é o primeiro passo. Jamais rotular, ajuda muito. Parabenizar pelas pequenas conquistas é fundamental.
Ter dificuldade de ler, de escrever e interpretar sugere grande fracasso escolar. Desse fracasso, outros surgem. E, por isso, deve-se tomar muito cuidado para não piorar a questão do disléxico, não rotulando e massacrando o aluno/filho.
Aprender é um conjunto de coisas internas e externas à criança. É saber se esse aluno/filho está saudável neurologicamente, se há problemas na visão, audição, fonoaudiológico e emocionais.
Além disso, se a escola sabe atrair a criança, se a professora sabe oferecer afeto, se existe respeito entre os colegas da turma, e outros fatores que os pais podem relembrar quando eram crianças, suas dificuldades na escola e a exigência em casa.
Quando acaba, muitos pais repetem ou pioram o grau de exigência em relação às notas do filho.
A dificuldade de aprendizagem engloba uma série de fatores importantes que devem ser avaliados para serem aproveitados na ajuda e resgate dessa criança. Não basta um especialista sugerir o diagnóstico e esse ser mais um peso para o disléxico. O que pode ajudar uma criança ou um adolescente dom Dislexia é o acompanhamento e motivação no que se relaciona à aprendizagem.
Os consultórios psicopedagógicos trabalham bem essa questão de dificuldade de aprendizagem por trabalhar individualmente com as crianças e adolescentes, além de atrair e formar uma linda parceria com a família e a escola também.
Respeitar um aluno disléxico é um dos papéis mais importantes que uma professora possa ter. Permitir que as habilidades desse aluno sejam expressadas e trabalhadas para seu desenvolvimento sadio, em busca de aumentar sua autoconfiança e bons resultados, seria o ideal.
O estímulo é ótima ferramenta para se conquistar uma boa aprendizagem.
Encontros dos Psicopedagogos com professores, quinzenalmente ou semanalmente para explorarem assuntos ligados a aprendizagem é uma das chaves para o sucesso escolar.
Além disso, a humildade dos professores se colocarem, também, como seres “aprendentes” que são e observarem em si próprios suas dificuldades, acelera o processo da aprendizagem para o aluno, pois esse professor que busca se conhecer, fatalmente, saberá o foco para ser trabalhado em sala.

Abraço a todos!
Rejane C. Schäffer Gallo

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